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Mamãe sem querer

Não é nada fácil tornar-se mãe. As responsabilidades aumentam absurdamente, o corpo se transforma, o sexto sentido aflora, as emoções ficam a flor da pele e o amor, ah… o amor transborda! De uma hora para outra, a gente não consegue mais entender como vivemos tantos anos sem aquela pessoinha! Não é mesmo?
E foi assim…
Sim, foi sem querer. Sabe aquelas fases em que a nossa cabeça anda no mundo da lua? Esqueci completamente da pílula anticoncepcional durante uns 5 dias e foi o suficiente para desregular tudo. Resolvi parar e recomeçar no mês seguinte. E foi nesse intervalinho que Ana Luiza passou a existir! Nunca imaginei que seria tão rápido, tão de repente e tão sem querer!
Quando descobri acho que fiquei uns dois meses em estado de choque!
Definitivamente, não era o melhor momento. Meu marido tinha acabado de ser transferido para outro estado, eu estava trabalhando em uma empresa nova há poucos meses e minha família morava longe. Mas acredito que tudo acontece por um motivo.
Depois de toda a tempestade, de meses morando longe um do outro, de um pedido de demissão, da procura incessante por um apartamento, de mudar de estado e montar o quartinho às pressas, deu tudo certo. Ana nasceu e estava tudo no seu devido lugar. Nasceu um bebezinho e também uma nova mamãe. Sabemos segurar do jeitinho certo, aconchegar, ninar e acalmar. O resto a gente aprende errando, acertando, arriscando. Não tem jeito, ser mãe é nunca saber se estamos fazendo certo, mas com a certeza de que queremos sempre fazer o melhor!
A arte da amamentação
Naquela época queria muito o parto normal, mas não deu. Não dependia apenas da minha vontade. Também queria muito amamentar, e sabia que dependia de mim. Por isso, busquei o máximo de informação possível: li muito, conversei com outras mães e fiz cursos.
Quando Ana Luiza chegou eu sabia exatamente o que fazer, e o mais importante: como fazer! Ela pegou o peito desde as primeiras horas e foi assim até o nono mês, quando Ana decidiu que não queria mais. Sim, foi ela. Apesar de eu insistir, ela não quis mais. Mesmo assim, me senti feliz e orgulhosa.
Foi fácil? Não, nunca é! Nos primeiros dias tive leite demais, e Ana engasgava. Por isso, e também para não empedrar, eu precisava tirar o excesso. Foi dolorido em alguns momentos, foi trabalhoso e cansativo, mas valeu a pena. Durante os nove meses em que ela mamou no peito, nunca teve uma gripe sequer. Nada! Tenho certeza que o responsável foi o super leite materno. Além de proteger, alimentou e criou um vínculo ainda maior entre nós duas!
Maternidade e Lansinoh
No início, logo que o bebê começa a mamar, o bico do peito costuma ficar sensível. Dói só de encostar. Mas como eu havia buscado muita informação sobre o assunto, logo comecei a usar a pomada de lanolina da Lansinoh. Não teve erro! Além de aliviar os sintomas, não é preciso removê-la antes de cada mamada, o que facilita a vida! Tanto a pomadinha, quanto os absorventes de seios, foram meus companheiros durante todos esses meses.
Usei, usaria novamente e recomendo! A maternidade é maravilhosa e não precisa ser dolorida.
Existem produtos que podem ajudar a aliviar sintomas e tornar esse momento ainda mais especial!