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Os 10 erros da amamentação
A amamentação como já sabemos traz muitos benefícios para o binômio mãe e RN, para a mamãe ajuda na recuperação pós-parto, ajuda no processo de emagrecer, previne câncer de ovário e de mama e também osteoporose além de ajudar no desenvolvimento do RN e protegido -lo de diabetes, mudanças respiratórias e alergias entre outros benefícios. Mas ainda hoje muitas mamães abandonam esse ato de amor de nutrir seu bebezinho seja por insegurança, falta de apoio e dores nos mamilos. Assim com esse objetivo de ajudar a todas as futuras mamães eu Dra. Carolina Curci, obstetra e colaboradora da Lansinoh listo os 10 principais erros na amamentação.
1-Falta de autoconfiança !!!
Acredite em você !!!
Simmm, muitas das mamães têm medo do processo de amamentar, acreditar que não darão conta, mas nascemos para amamentar sim! Acredite, é um processo fisiológico, somos produtoras de leite e não fabrica então calma, confiança e tranquilidade para seu momento com o seu bebezinho. A mamãe estará aprendendo amamentar e o bebezinho estará aprendendo a mamar. Tenha autoconfiança para seu momento amamentação.
2-Alimentação incorreta.
A lactante precisa ter uma alimentação correta geralmente o aporte calórico é de 500 calorias a mais com uma boa orientação nutricional, neste momento os alimentos mais indicados: peixes de água fria, gema de ovo, frutas e legumes. Evite alimentos gorduroso, chocolate e cafeína, na programação metabólica do seu bebezinho será muito importante a sua alimentação.
3-Retornar aos vícios.
Com estresse no pós parto algumas mamães retornam o uso de álcool e nicotina, mas ambos são prejudiciais para o sistema nervoso central do bebezinho com potencial prejuízo para o seu desenvolvimento já que ambos passam para o leite materno. Programe-se para esse momento, tenha a sua rede de apoio, recomendará quem te ajudará com as roupas, limpeza da casa, quem irá ao supermercado … São tarefas que, talvez, você não fara e causara, com certeza, mais estresse para a mamãe e com esse sentimento acaba retornando aos péssimos hábitos.
4-Achar que produz leite fraco.
Não existe leite fraco, como mamas são preparadas para produzir o leite desde a gestação, após o parto ocorrer como mudanças hormonais necessárias para produzir o leite e com o reflexo da sucção correta mantém essa produção que passara de colostro no início da amamentação para leite materno anterior, transição e posterior após 15 dias (amadurecimento). A recomendação é que o RN fique somente no leite materno até 6 meses de vida, sem chás, água e outros tipos de leite sem a orientação correta do pediatra.
5-Tentar amamentar com o RN sonolento.
Amamentar com o RN desperto será bem melhor já que ele conseguirá abrir a boca e fazer a pega correta, caso ele esteja sonolento não mama direito e a próxima mamada será em breve, além de machucar os mamilos. Como resultado: mamãe cansada e com os mamilos machucados. Para evitar essa situação acenda as luzes, cansa as roupinhas do bebê assim ele colaborara com a amamentação.
6-Não se atentar a PEGA !!!
O grande segredo da amamentação é a pega correta, sim acreditarem! Quando pegam somente o mamilo, além de não extrair bem o leite, os bebês podem provocar rachaduras no peito da mãe. O certo é o bebê abocanhar a maior parte da aréola, para ter uma melhor sucção e não ferir a mãe. Deixar o bebê com a cabeça torta também pode prejudicar, a mãe deve observar se a cabeça e o corpo do bebê estão eliminados e apoiados, sempre com a cabeça voltada para a mãe. Se a cabeça torta, haverá incômodo na deglutição. A posição mais comum é o abdômen da mãe em contato com o bebê (“barriga com barriga”). Faça somente um apoio e ele naturalmente se achega para abocanhar o seio.O bumbum dele fica apoiado na mão da mãe e a cabeça, na dobra do braço dela. O bebê se adapta naturalmente à pegada no seio da mãe.Para ficar mais confortável,
7-Não se concentrar no momento da mamada.
Como o tempo é curto, muitas mães aproveitam a hora da mamada para realizar outras tarefas: assistir à televisão, resolver pendências por telefone, responder mensagens, entre outras. Mas é muito importante aproveitamento do período do aleitamento para conversar com o bebê e fortalecimento do vínculo entre mãe e filho. Vale conversar, cantar, contar histórias. Qualquer coisa para ajudar a personalizar-lo acordadinho e manter um bom ritmo de sucção.
8-Prender-se ao tempo de mamada
O bebê não é um reloginho, funciona na hora que quer. Não fique olhando no relógio querendo seguir os conselhos de amigas e avós sobre a duração de cada mamada. O mais importante e melhor é zelar pela livre demanda, ou seja, o bebê dita o ritmo: mama o tempo que quiser, no intervalo que necessitar.A mamada só termina quando ele solta espontaneamente o seio materno.
9- Amamentar com muita gente por perto.
O ato de amamentar é um processo único que a mamãe terá de aprender dia após dia, então para algumas pessoas estar com pessoas ao redor é ruim, sim para algumas ter conforto e tranquilidade significa estar só com seu bebezinho, então não se acanhe e peça licença para as visitas e faca da amamentação o momento mais lindo entre você e seu bebezinho.
10- Alternar como mamas na mesma mamada.
É o melhor esvaziar completamente o primeiro seio para só então passar para o segundo. Muitas vezes, o esvaziamento total da mama exige duas ou três mamadas no mesmo peito. Quando as mães alternam os dois seios em cada mamada, acabam por produzir excesso de leite.Com a hiperprodução, o bebê pode ficar irritado e ganhar menos peso, pois não conseguir chegar ao leite posterior que tem alta carga de gordura, capaz de gerar saciedade e prazer além de engordar o bebezinho.
Sabemos que não é fácil amamentar, aprender a dar de mamar, aprender os tipo de choros, aprender a pega correta, aprender tantas novidades, enfrentar desafios como privação de sono no puerpério, manter a organização da casa, como dores que podem aparecer mas enfim amamentar é um ato de amor, faz os laços com o seu bebezinho não desista na primeira dificuldade, busque sua rede de apoio e redução dos efeitos benéficos na sua vida.
Créditos:
Dra. Carolina Curci – Ginecologista e Obstetra